sexta-feira, 27 de abril de 2012

Poesia - Estar aqui



Estar Aqui


Acredito nos pássaros
no voar das aves
de seguir os passos
de uma vida diante dos sábios.


Os olhares que vejo
que sinto
percebo
desejo,
por um caminho melhor
viajando ao redor
da minha identidade
buscando a felicidade
a de viver, poder sonhar
com um dia melhor
e te encontrar.


Para sorrir de novo
cantar com o povo
que é honesto
que também faz protesto
por um lugar melhor
para se livrar do pior
e descobrir o quanto é bom viver
e sem ilusão, sem precisão
e tudo estar dentro da razão.


Insisto, não desisto
quero coragem de perceber
a bondade nos corações das pessoas
a cada amanhecer, 
sem desconfiar do medo
 e permanecer,
aqui, na liberdade de criar
de ouvir e falar
de acontecer e exaltar 
as minhas conquistas.


Pois, existo e com isso
faço muitas coisas
no meu jeito de tentar.


0NOFRE JÚNIOR











terça-feira, 24 de abril de 2012

Liberdade minha, liberdade tua




Liberdade minha, liberdade tua

Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro”. Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.
 Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos
meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?
 Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva – lei do instinto mais primitivo – tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

(Valdeci Aguirra, inédito)

segunda-feira, 23 de abril de 2012



"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite -a nas mãos de seus filhos."

(Albert Einstein)







terça-feira, 17 de abril de 2012

O CANTO

O CANTO

Onde eu canto
em lugar profundo
alguém me olhe
e  me ver como filho do mundo.

Santos, alegrias e satisfação
procuro dentro de mim
e encontro inquietações 
por quem busco pela justiça 
desse país?
quem me ouve?
me ajuda?

Os pássaros também cantam,
clamam por comidas, por justiça
também
somos guerreiros das florestas,
da paz e do querer bem.
Quero cidadania, risos e
travessias
quero fazer parte de um cântico
de uma canção
quero ouvir as nações unidas
respeitando, respirando alegres
e com coração.

Subindo, descendo pelas montanhas
ao encontro dá água
que jorra pelos nossos atos
que fervem com o calor
que percorrem nos rios, lagos  e mares
que precisas ir alto
para também poder ver lá de cima
as magnificências da natureza,
a humana, a vegetal. Buscar da beleza
a coragem  de cultivar nos mais puros
desejos, desejos de acontecer
de criar e reinventar sem tá de moleza.  

 Volto a cantar
a buscar um novo cântico quem sabe
por que cantar é bom
 É também uma forma de pensar.

ONOFRE JÚNIOR

Gostaram?


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Música para crianças


Errar é Humano


Não, não é vergonha, não,
Você não ser o melhor da escola,
Campeão de skate, o bom de bola ou de natação.
Não, não é vergonha, não,
Aprender a andar de bicicleta
Se escorando em outra mão.

Não, não é vergonha, não,
Você não saber a tabuada,
Pegar uma onda, contar piada, rodar pião.
Não, não é vergonha, não,
Precisar de alguém que ajude
A refazer sua lição.

A vida irá, você vai ver,
Aos poucos te ensinando
Que o certo você vai saber
Errando, errando, errando.

Não, não é vergonha, não,
Ser da turma toda o mais gordinho,
Ter pernas tortas, ser bem baixinho ou grandalhão.
Não, não é vergonha, não.
Todos sempre têm algum defeito,
Não existe a perfeição.

Caça palavras


Atividade para 3º ano gramática


Nome ________________________________________________________________________

ATIVIDADE
1°) Circule os adjetivos das frases:

a)      O carro de Pedro é amarelo.
b)      Maria é boa menina e é estudiosa.
c)       O Brasil é um grande e país.

2°) complete com os adjetivos pátrios:

a)Quem nasce na Argentina é ____________________________________________________
b)Quem nasce no Brasil é________________________________________________________
c)Quem nasce na França é _______________________________________________________
d) Quem nasce no Chile é ________________________________________________________

3°) Reescreva as frases substituindo as palavras destacadas pelos  pronomes.
a)      Carlos e Carla foram à loja.
_______________________________________________________________________
b)      Beatriz gosta de livros.
_______________________________________________________________________
c)       Eu, e Marta ganhamos um ingresso para o circo.
_______________________________________________________________________
4° Complete as palavras com c ou ç:

__aderno                           a__eitar                              __entopéia
Cal__ão                               __egonha                          __inema
Come__o                           caro__o                              re__eita

5°) Complete com s ou z
Fa__enda                           de__erto                            espo__sa
Torno__elo                         pré__ente                          pra__o
Vi__inho                             de__enho                          vis__ão
Juí__o                                  mu__eu                            Ro__sa

A Lebre e a tartaruga




A lebre e a tartaruga


A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os animais. Até o dia em que encontrou a tartaruga.
– Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora – desafiou a tartaruga.
A lebre caiu na gargalhada.
– Uma corrida? Eu e você? Essa é boa!
– Por acaso você está com medo de perder? – perguntou a tartaruga.
– É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você – respondeu a lebre.
No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa. A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca.
"Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a ultrapasso" – pensou.
A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha vagarosa e constante, passou. Quando acordou, continuou a correr com ares de vencedora. Mas, para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.
Desse dia em diante, a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta.
Quando dizia que era o animal mais veloz, todos lembravam-na de uma certa tartaruga...
Moral: Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.

Do livro: Fábulas de Esopo - Editora Scipione


sexta-feira, 13 de abril de 2012


O PATINHO FEIO
Em uma granja uma pata teve quatro patinhos muito lindos. Porém, quando nasceu o último, a patinha exclamou espantada:
- Que pato tão grande e tão feio!
No dia seguinte, de manhãzinha, dona Pata levou a ninhada para perto do riacho.
Mas os patos maiores estavam achando aquele patinho marrom, muito feio. Não parece pato não! - Dizia uma galinha carijó. O galo então, estava muito admirado do tal patinho.
- Tomem cuidado com o gatão preto. Não se afastem muito de mim, dizia a Mãe Pata.
Chegaram à lagoa e logo dona pata e os pequenos entraram na água.
Mamãe estava orgulhosa. Mas o patinho feio era desajeitado, como ele só. Não conseguia nadar.Afundava a todo momento.
Teve que sair para fora da água. E foi só gozação dos demais. Dona pata ainda ensinou-os a procurar minhocas e a dividi-las com os irmãos.
Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:
- Vá embora porque é por tua causa que todos estão olhando para nós! Não sei porque o gatão preto,
 não leva você para sempre?
- O pobre patinho ficava sempre isolado dos demais. Os patos mais velhos, judiavam do pobrezinho dando-lhe bicadas.
Todos os seus irmãos eram amarelinhos e pequeninos, e ele era feio, marrom, grandão e desengonçado. De tão rejeitado por ser diferente, resolveu fugir.
Afastou-se tanto que deu por si na outra margem.
- De repente, ouviram-se uns tiros. O Patinho Feio observou como um bando de gansos se lançava em vôo. O cão dos caçadores perseguia-os furioso.
Conseguiu escapar do cão mas não tinha para onde ir. Porém, não deixava de caminhar.
Foi andando... foi andando... sem destino, com o coração cheio de dor e lágrimas nos olhos.
Chegou a um riacho onde estavam patos selvagens. Cumprimentou-os como aprendera com sua Mãe. Mas eles logo foram dizendo:
_Não queremos intrusos aqui. Vá andando e não se faça de engraçado, pato feio.
Pobre patinho, só queria um lugar no mundo para descansar, comer algumas minhocas e nada mais.
Finalmente, o inverno chegou. Os animais do bosque olhavam para ele cheios de pena.
- Onde irá o Patinho Feio com este frio? - Não parava de nevar. Escondeu-se debaixo de uns troncos e foi ali que uma velhinha com um cãozinho o encontrou.
- Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho! E levou-o para casa.
Lá em casa, trataram muito bem dele. Todos, menos um gatinho cheio de ciúmes, que pensava: "Desde que este patucho está aqui, ninguém me liga".
Com o tempo a velha cansou-se dele, porque não servia para nada: não punha ovos e além disso comia muito, porque estava a ficar muito grande.
O gato então aproveitou a ocasião.
-Vá embora! Não serves para nada!
E o patinho foi embora. Chegou a um lago em que passeavam quatro belos cisnes que olhavam para ele.
O Patinho Feio pensou que o iriam enxotar. Muito assustado, ia esconder a cabeça entre as asas quando, ao ver-se refletido na água, viu, nada mais nada menos, do que um belo cisne que não era outro senão ele próprio, tão grande e tão belo, como os que vinham ao seu encontro.
Os companheiros o acolheram e acariciavam-no com o bico. O seu coraçãozinho não cabia mais dentro do peito.

Nunca imaginara tanta felicidade.
Os cisnes começaram a voar e o Patinho Feio foi atrás deles.
Quando passou por cima da sua antiga granja, os patinhos, seus irmãos, olharam para eles e exclamaram:
- Que cisnes tão lindos!
Assim termina a nossa história. O patinho feio sofreu muito até que um belo dia cresceu e descobriu a verdade sobre si próprio: ele não era um pato feio e diferente dos outros, era na verdade um lindo cisne. Desde então, todos passaram a admirá-lo e a se curvar diante de sua beleza.
FIM



terça-feira, 3 de abril de 2012

A Páscoa


A páscoa é a celebração da ressureição, sendo umas das celebrações mais refletida por todos. A sua proposta para nós cristãos, está inserida em nossas realidades. O seu significado que é a "passagem" nos proporciona a sensação de esperança em acreditar que Jesus cristo realizou esta passagem e hoje podemos celebrar como festa. Tantos tempo passou, e os mistérios assumidos por essa data nos evidencia a esperança de acreditar como cristãos que o pecado pode ser vencido e poderemos supera - lo.

A Páscoa precisa  acontecer em nossos corações é mais do que saborear chocolates neste dia, é ter que abrir  as janelas da nossa consciência a reflexão para o projeto que Deus realizou, e quer, que todos nós possamos estar trabalhando neste projeto; com atitudes de amor, de solidariedade com as pessoas em nossa volta, de respeito mútuo.

Viver este momento de Páscoa em nossas famílias é assumir o compromisso com Deus de levar a mensagem do Amor. De fertilizar esse sentimento em toda a Terra, depositando em nossas atitudes de fé a missão de evangelizar pela uma vida melhor. Tantas crianças ainda sem moradias dignas, de pessoas vivendo em lugares inadequados, dos desperdícios nossos de cada dia, da falta de respeito com a natureza e entre outras coisas;está cada um de nós em ação, contra aos princípios do bem. Que possamos refletir seriamente, a cada gesto concreto, a cada pensamento absoluto, aos instantes de provocações ditos sociais, na obrigação de sermos humanos e da nossa capacidade de construir maravilhas e também de destruir - las.

Que possamos ser seres movidos pelo o saber, pela integridade social e buscar dentro da reflexão dessa palavra; "Páscoa", a razão de sermos merecedores por tudo que o Jesus Cristo realizou.

A todos uma FELIZ PÁSCOA...

O VASO DE PORCELANA



O VASO DE PORCELANA


O Grande Mestre e o Guardião dividiam a administração de um mosteiro zen. Certo dia, o Guardião morreu e foi preciso substituí - lo.

O Grande Mestre reuniu todos os discípulos para escolher quem teria a honra de trabalhar diretamente ao seu lado.
-Vou apresentar um problema – disse o Grande Mestre. – E aquele que o resolver primeiro, será o novo Guardião do templo.
Terminado o seu curtíssimo discurso, colocou um banquinho no centro da sala. Em cima estava um vaso de porcelana caríssimo, com uma rosa vermelha a enfeitá-lo.
-Eis o problema – disse o Grande Mestre.
Os discípulos contemplavam, perplexos, o que viam: os desenhos sofisticados e raros da porcelana, a frescura e a elegância da flor. O que representava aquilo? O que fazer? Qual seria o enigma?
Depois de alguns minutos, um dos discípulos levantou-se, olhou o mestre e os alunos a sua volta. Depois, caminhou resolutamente até o vaso, e atirou-o no chão, destruíndo-o.
-Você é o novo Guardião – disse o Grande Mestre para o aluno.
Assim que ele voltou ao seu lugar, explicou:
-Eu fui bem claro: disse que vocês estavam diante de um problema. Não importa quão belo e fascinante seja, um problema tem que ser eliminado.
“Um problema é um problema; pode ser um vaso de porcelana muito raro, um lindo amor que já não faz mais sentido, um caminho que precisa ser abandonado – mas que insistimos em percorrê-lo porque nos traz conforto”.
“Só existe uma maneira de lidar com um problema: atacando-o de frente”.
Nessas horas, não se pode ter piedade, nem ser tentado pelo lado fascinante que qualquer conflito carrega consigo”.
Qual a sua reflexão?